Uma pessoa calma , com um discurso fluente e segura em cada palavra que pronunciava . Sentiu de imediato um conforto , pois encontrava se completamente destroçado .
Aquele triste homem , olhava de forma desoladora para todo o aparato policial que estava diante da casa dos seus pais, da casa onde havia passado a maior parte da sua vida.
Sentiu que alguém falava com ele , pousando lhe uma mão num dos seus ombros para captar a sua atenção. Finalmente dirigiu o seu olhar para quem tanto queria a sua atenção.
Um olhar preocupante , mas com uns olhos muito cativantes e embriagadores pairavam sobre si, continuando a falar . Era uma mulher , a detetive responsável pela equipa de homicídios .
Uma pessoa calma , com um discurso fluente e segura em cada palavra que pronunciava . Sentiu de imediato um conforto , pois encontrava se completamente destroçado .
Dentro da casa , o homem do futuro via através de uma das janelas da sala , o seu eu daquele presente , e começava agora a lembrar se da detetive e da forma como ela foi ganhando importância na sua vida.
Um grito saiu de sua boca , sem que alguém o pudesse escutar , era a indignação a crescer dentro dele .
Aquela mulher que aparentemente parecia estar mesmo empenhada em apanhar os assassinos ou assassino de seus pais , de inocente não tinha nada , muito pelo contrário , e ele gostaria de poder avisar o seu eu , para a triste verdade antes que fosse tarde demais ….
Após ouvir a voz do seu pai pela última vez , apercebeu se que estava novamente a girar , a transitar daquele momento , para outro …Os seus pensamentos estavam a mil á hora , sentia se agoniado , tonto e sem força nos membros inferiores e superiores do seu corpo … parecia que o seu corpo era feito de barro ou de outro material moldável!
Não sabia onde ia parar agora , o que mais iria ver e o que mais o esperava, e sentia se completamente exausto, a necessitar de descansar e esquecer tudo…
Uma das suas mãos tocaram no bolso de suas calças , e ele sentiu que tinha um objeto quase a cair lhe do bolso, mas como ainda estava a rodopiar não conseguia ver o que era .Resolveu que era melhor esperar , no entanto segurou com uma das suas mãos aquilo que estava no seu bolso.
Parou…Encontrava se novamente onde tinha começado, no meio da sala de estar .
No chão, jaziam os corpos ensanguentados de seus pais , e as expressões que tinham ficado nos seus rostos eram de horror , de pânico e desespero. Os seus olhos estavam novamente toldados pelas lágrimas , o que não lhe permitia ver nitidamente , de repente apercebeu se que o som dos tambores tinha parado , e o silêncio tinha ocupado o seu lugar.
Viu algo ou melhor alguém diante dos corpos de seus pais . O que quer que fosse tinha consigo um objeto que emitia uma luz vermelha muito intensa , a mesma cor daqueles olhos que tão bem conhecia. E ali estavam eles , na mesma parede pintados com uma tinta vermelha brilhante …era o sangue de seus pais , conclui horrorizado!
Desta vez conseguia movimentar se , e foi arrastando o seu pobre corpo muito cansado até ao lugar onde avistava com muita dificuldade aquela figura. O intenso cheiro de sangue causava lhe ainda mais náuseas e mau estar , mas não desistiu precisava chegar até lá e olhar nos olhos do assassino dos seus pais! Era desejo mais latente dentro de si!
Com um enorme esforço , conseguiu levantar se e quando olhou para ver quem era aquela figura horrenda , os seus olhos abriram se de espanto!
O som dos tambores era cada vez mais forte , tornando se cada vez mais difícil para ele conseguir suportar , pois dos seus ouvidos o sangue que saia já começava a ser com mais intensidade.
Os seus pais e o seu assassino continuavam a falar naquele estranho idioma, mas as vozes estavam cada vez mais fracas e quase que já não as conseguia ouvir . Além daquele horror de sangue que saía dos inúmeros ferimentos dos corpos de seus pais, o seu assassino parecia estar longe de se sentir satisfeito , ele não sabia como mas era um pensamento que lhe surgiu em seus pensamentos , após ouvir a voz de sua mãe … Ele ao mesmo tempo pedia misericórdia porque o que os seus pais estavam a sofrer era pior que uma tortura!
Era isso, pensou para si mesmo. O que aquele assassino invisível estava a fazer , era torturar os seus pais , fazendo os sangrar para os enfraquecer , e uma falsa esperança surgiu na sua cabeça. Talvez não seja para os matar…Mas rapidamente a lógica o chamou á triste realidade, pois sabia que eles tinham mesmo morrido , que essa realidade não poderia ser transformada nem negada , pois ele estava ali apenas como um espetador , e um inútil pois não podia fazer nada.
E novamente os tambores tocavam com mais força , com notas mais altas . Notas que sentia serem de festejo , como se anunciassem um grande acontecimento , algo digno de uma grande comemoração.
Tinha aquelas estranhas perceções, não conseguia entender porquê , embora continua se a ser séptico com tudo aquilo que não funciona se pela lógica , não podia continuar a negar que as suas perceções acabavam sempre por estarem certas!
Estava à beira do desespero pois estava encharcado no sangue de seus pais, estava novamente sem conseguir sair daquele sítio, não suportava mais as dores de cabeça e ouvidos que sentia e a vontade de não querer assistir à morte de seus pais crescia e dominava o cada vez com mais intensidade…
Sabemos que estás aí, mas é chegada a hora de ires embora… Vai meu filho, levas contigo algo mais importante que as nossas vidas… Vai, AGORA.. JÁ! Ouvi ele pela última vez a voz de seu pai…
O que não sabia é que o fim ainda não estava perto e que aquele terrível assassino não estava satisfeito… Ainda lhe faltava uma peça muito importante e especial….
O que estava a acontecer ali , aquela carnificina não poderia ser esquecida , nem ficar guardada dentro de uma caixa num arquivo , como mais um homicídio não resolvido.
O sangue espalhava se por toda a casa , como se dali não quisesse sair , parecia querer ficar ali por toda eternidade . Ele estava cada vez mais perturbado por estar a assistir aquele horrível momento , e mais uma vez sentiu que estava a ser sugado e desta vez para o piso inferior da casa , até ao local onde os seus pais já se encontravam , pairando ainda no ar e ambos ainda com vida!
A escuridão parecia segui los , ou seguir o seu assassino, não compreendia e continuava sem conseguir ver o inimigo, o barulho do som dos tambores não parava de aumentar , era como se á medida que a vida abandonava os corpos de seus pais ,eles tocassem com mais intensidade , gritando vitória. Aquele barulho começava agora a causar lhe danos , pois de seus ouvidos começava a ver se um pouco de sangue , a intensidade do som era demasiada para os ouvidos dos seres humanos e embora pensasse que era mais uma das suas alucinações , o seu organismo começava a dar lhe provas do contrário, estava mesmo ali …
Levou a mão a um ouvido e sentiu que tal como a dor , o sangue não iria parar , tinha que pensar numa forma de se ajudar , mas não conseguia sair dali e ao mesmo tempo também não o desejava , queria ver quem era o assassino de seus pais porque o crime não tinha ficado resolvido , nunca tinham encontrado o culpado ou os culpados!
Quando tentou mover se ,escorregou num liquido vermelho, o sangue de seus pais!
Debatia se entre a sensação de estar caído sobre o sangue de seus pais , com a vontade de gritar , de pedir que alguém o ajudasse , pois de sua boca não saía um único som . Parecia que tinha ficado mudo . Cada tentativa de se levantar era mais frustrante que a anterior , pois como a quantidade de sangue continuava a aumentar , mais ele escorregava .
Finalmente após vários minutos de tentativas em se levantar , minutos esses que lhe pareciam uma eternidade , deu se por vencido e deixou se ficar , sentindo que estava cada vez mais encharcado em sangue…
Só pensava numa palavra , misericórdia e apercebeu se que a pedi a ferverosamente , não para si , mas para os seus pais ….
O que não sabia é que o fim ainda não estava perto e que aquele terrível assassino não estava satisfeito… Ainda lhe faltava uma peça muito importante e especial….
Encontrava se desesperado , pois estava a testemunhar a morte de seus pais , como um espetador passivo , e ele não era um homem passivo , muito pelo contrário.
Apercebeu se que conseguia mover se novamente, e rapidamente estava no corredor.
O facto de ter passado de um lugar iluminado para estar novamente , na escuridão , não o ajudava a focar a visão , os seus olhos necessitavam novamente de se adaptarem . De repente, sentiu que tinha pisado em algo …E foi com um horror bem refletido em seu rosto que observou ser o sangue que jorrava dos seus pais, com mais intensidade e força agora. Eles permaneciam a flutuar no ar , mas estavam a ficar fracos ao contrário do seu inimigo, que ele não conseguia ver , mas por alguma razão sentia .
Encontrava se desesperado , pois estava a testemunhar a morte de seus pais , como um espetador passivo , e ele não era um homem passivo , muito pelo contrário.
Olhou em volta e viu que as paredes que o rodeavam tinham coisas escritas a vermelho, mas como , não tinha visto nada nem ninguém e a confusão em sua cabeça parecia crescer , ao mesmo tempo que a dor e o barulho dos tambores aumentavam também.
Precisamos deixar um aviso a ele, precisamos urgentemente faze lo , querido …Sabes que a possibilidade de virem atrás de nosso filho é real ! – Ouviu ele sua mãe dizer estas palavras a seu pai .
Fosse o que fosse , aquela estranha força que estava a matar os seus pais , não tinha prestado atenção para o que sua mãe tinha feito e dito , pois como por magia sentiu que tinha um objeto dentro do bolso de suas calças.
O fim estava muito perto. Aquelas pobres criaturas tinham essa certeza ,mas não pretendiam dar se como derrotados ainda. Eram duas pessoas muito corajosas , integras que nunca se acobardaram, perante os momentos em que a vida os tivesse colocado á prova, erguiam sempre as suas cabeças e colocavam nas a pensar em soluções, não ficavam parados a pensar nos problemas. Eram pessoas que gostavam de encontra soluções e coloca las em pratica .
E ele tinha crescido assim , tinha sido essa a sua educação , o que tinha contribuído para que a sua forma de estar na vida , na sua fase adulta fluísse de acordo com aquilo que tinha aprendido, simplificar e tentar sempre encontrar soluções.
O sangue era muito e começava a pingar em direção ás escadas que davam para o piso inferior da casa , mas cada gota de sangue caia de forma estranha pois não caía toda em direção ao chão . Espalhava se por todo o lado , o que fazia parecer que cada gota se multiplicava , querendo deixar bem presente a sua marca , o que acontecera ali….
Não podemos sair daqui , minha querida . Se sairmos estaremos completamente desprotegidos!- Ouviu o seu pai dizer com uma voz rouca, mas corajosa a sua mãe.
O sangue começava a pingar no chão , e ao mesmo tempo via que os seus pais estavam a ser arrastados para fora daquele escritório , e ele conseguia ver que eles continuavam a lutar e ao mesmo tempo a impedir as suas saídas daquela assoalhada.
Não podemos sair daqui , minha querida . Se sairmos estaremos completamente desprotegidos!- Ouviu o seu pai dizer com uma voz rouca, mas corajosa a sua mãe.
Porque não podiam eles sair dali , o que é que aquele escritório poderia ter de tão especial que lhes dava proteção? Não conseguia ver nada , e conhecia muito bem aquela assoalhada pois era onde adorava brincar e onde fazia os trabalhos que trazia da escola.
Olhava frustrado para os seus pais, que permaneciam a flutuar no ar e a lutar ferozmente , a sangrar cada vez mais devido a número de ferimentos estar a aumentar, mas ainda não tinha visto o seu inimigo. De forma inconsciente , eram várias as vezes que esfregava os seus olhos, na tentativa de ver melhor e de finalmente enxergar , quem mais estava ali e que tentava matar os seus pais. Mas era escusado , não via nada …
Sentia a frustração de não poder ajudar os seus pais , de não ver o seu inimigo , e ao mesmo tempo de ser obrigado a ficar ali , apenas como um espectador daquele horrível cenário.
Foi então que notou que os olhos de sua mãe , de vez em quando olhavam fixamente para o candeeiro que estava pendurado no teto . Parecia mesmo procurar algo muito importante .
Olhou também , mas não via nada a não ser o velho e seu bem conhecido candeeiro. Um objeto muito antigo e pelo que os seus pais lhe tinham contado , estava na família há várias gerações . Não era nem simples , nem muito trabalhado e era feito com vários materiais , desde madeira , a metal e continha umas pequenas pedras de várias cores, como decoração e no final tinha uma pequenina rosa feita de espelhos, era assim que se recordava do objeto.
Com aquela escuridão e com a confusão que estava a decorrer naquela assoalhada , era impossível ver algum objeto com nitidez , mesmo quando a luz que reluzia do objeto do seu pai brilhava com mais intensidade. O que ficava mais visível nesses momentos , era a quantidade de sangue que ia crescendo no chão e conseguia ver o aumento dos ferimentos em ambos.
O som ensurdecedor dos tambores não tinha parado , o que estava a originar lhe uma terrível dor de cabeça e de ouvidos, obrigando o a curvar se cada vez que o som, por alguma razão aumentava.
E um enorme estrondo fez sentir se por toda a casa …Os seus pais acabavam por ser arrastados á força para fora daquele escritório, puxados por algo ou por alguém ….O sangue continuava a pingar cada vez com mais intensidade , e desta vez noutra parte da casa …
Ele ainda estava preso naquele escritório , e assim que os seus pais saíram dele , a luz natural do dia estava de volta , e a estranha escuridão seguia os para onde estavam a ser arrastados …
Era alguém ou algo que não tinha uma forma definida ou definitiva, era uma presença muito estranha porém poderosa!
Pode ver sua mãe retirar algo que estava numa das gavetas da secretária , uma gaveta que estava sempre fechada e cuja chave ele nunca tinha visto. Sentia o nervosismo crescer dentro dele, pois queria tanto ajudar a sua mãe , mas não lhe era possível…Foi então que viu sua mãe agarrada ao seu braço, de onde era visível ver , um golpe que sangrava com abundancia .
Sua mãe estava á procura de algo importante na gaveta , algo que deveria ser muito importante pois a sua expressão era de aflição. Do nada , viu que ela já tinha encontrado aquilo que tanto procurava , e ao mesmo tempo que se apercebeu disso , começou a ouvir um som também já seu familiar ,tambores !
Um som bem alto de tambores , fazia sentir se em toda a casa e quem sabe fora dela também , pois o som era ensurdecedor.
Viu reluzir um objeto naquela escuridão que se havia instalado naquele escritório, observando que a mão que o segurava era a de sua mãe, e que segurava com perícia.
O eco dos tambores fazia se ouvir cada vez mais alto , o que fez com que ele leva se as suas mãos até os seus ouvidos com a intenção de abafar um pouco, aquele som que parecia que lhe ia romper os tímpanos a qualquer momento. Ao mesmo tempo viu que sua mãe travava uma luta com algo que ele ainda não tinha conseguido visualizar , mas que conseguia ouvir pois tanto a voz de sua mãe como a outra, continuavam aos gritos naquele estranho idioma.
Foi novamente surpreso por uma nova presença , desta vez ouvia a voz de seu pai que gritava desesperadamente por sua mãe…
Também ele trazia consigo um objeto que reluzia naquela escuridão , mas parecia trazer também consigo algo mais . Algo que permitia aos presentes ver um pouco naquela escuridão , algo que refletia uma luz branca, não muito forte, mas era suficiente para ver o poderoso adversário de seus pais, pensou ele ingenuamente.
Aquela poderosa forma movia se com muita rapidez , parecia não ter sido feita para ser visível para os olhares humanos. Notou que seus pais tinham algo em suas caras , parecendo lhe ser umas espécies de lupas que haviam colocado em seus olhos.
Um forte eco , uma batida mais alta de tambores fez se sentir ,e nesse mesmo momento viu que os seus pais flutuavam no ar ,e via que sangravam de vários ferimentos….
A verdade cada um de nós a sabe, e quanto mais formos conscientes dela
Permitam se olhar no espelho e ver a vossa presença, o que são, o vosso verdadeiro e único eu!
Aqui a beleza não é tão importante como alguns pensam, ou como a maioria procura incessantemente.
A beleza física é algo que se vai transformando com a passagem do tempo, e existem vários géneros de ser se belo, deslumbrante, até…
As tais “gordurinhas”, estrias ou outras marcas provam que já vivemos e que temos uma história para contar.
Vergonha é não ter personalidade, não ter carácter e respeito suficiente, para admitir que somos imperfeitos… Não deveremos ter nunca vergonha de nós, nem permitir que nos façam sentir envergonhados…
Não podemos passar uma vida inteira com medo de envelhecer, de olhar no espelho e notar que o nosso rosto tem rugas, não podemos olhar no espelho, olhar para o nosso corpo e querer que o seu aspecto seja de alguém com 20 anos, a não ser que os tenhamos, claro.
É obrigatório aceitar as nossas imperfeições físicas, porque provavelmente elas só são imperfeitas, se assim acreditarmos. E infelizmente acontece com mais frequência do que muitos desejariam, porque em algum momento de suas vidas, alguém os convenceu com essa mentira.
A verdade cada um de nós a sabe, e quanto mais formos conscientes dela melhor saberemos como viver nossas vidas, com as nossas formas discretas e imperfeitas, e para aqueles que não gostem de ser o centro das atenções, longe das luzes da ribalta!
Nunca tinha visto o rosto de sua mãe ficar com uma expressão idêntica , parecia horrorizada mas ao mesmo tempo nos seus olhos conseguia ver se uma pequena satisfação.
Aproximando se um pouco mais de sua mãe , na tentativa de ver que caderno era aquele que havia provocado aquela alteração numa mulher , como sua mãe que estava sempre bem disposta e quase sempre a cantarolar com um sorriso lindo nos lábios.
Ao faze lo , a luz do sol que iluminava o escritório foi de repente substituída por uma escuridão vermelha , igual á que os seus olhos podiam ver na capa daquele caderno. Uns olhos que já conhecia , os olhos que estavam pintados na parede da sala, no piso inferior ,mas noutro tempo cronológico.
A sua capacidade de compreensão era cada vez mais diminuta ,a cada momento e acontecimento que testemunhava .Nada fazia sentido, e não conseguia compreender a sua mente, nem coordenar os seus pensamentos.
Uma voz feminina fazia se ouvir, e era a de sua mãe, porém falava num estranho idioma e ficar ainda mais espantado e novamente com medo, ela falava para aqueles olhos que estavam no caderno!
Além da voz feminina de sua mãe, começou a ouvir também uma outra, esta por sua vez masculina. Ambas falavam entre si, mas sentia que o ambiente entre elas era sério, de grande gravidade!
E através de um clarão de luz intensa que assolou aquele escritório, pode ver um jorro de sangue após ouvir a voz de sua mãe dizer algo que não compreendeu , mas que soava a uma espécie de ordem !
Alguém ganhava forma naquele escritório, alguém que não estava presente até aquele momento , alguém possuidor de uma força tão grande, que todos os objetos se moveram….